7 de mar. de 2012

Terapia infantil e o brincar livre

      A psicologia infantil estuda o funcionamento da criança nas suas diversas etapas, que vão desde a gestação até a adolescencia. Esse período, embora temporalmente possa parecer pequeno, é a fase da vida do indivíduo onde são acumuladas as vivencias que servirão de base para toda a sua vida futura, e através dessas vivencias é possível determinar as linhas gerais de seu futuro.
 
      Uma criança precisa de tempo e espaço para trabalhar a
construção do real pelo exercício da fantasia; é a representação que permite a interiorização do mundo. O brincar livre é indispensável para o desenvolvimento da criança; na situação de brincar, mediado por um profissional, a criança pode se colocar desafios e questões além de seu conhecimento diário, o que potencializa a educação formal a que teve acesso, desenvolvendo a capacidade de superar-se.
   
      Através do jogo, das atividades lúdicas, da brincadeira espontânea, é possível despertar a curiosidade, o pensamento crítico, o conhecimento de habilidades, de valores, de vocações e, principalmente, o conhecimento de si mesmo, pois o brincar permite instaurações de representações, aquisição de símbolos. Até mesmo um bebê realiza brincadeiras com o próprio corpo, com a mãe ou com objetos, que serão fundamentais na construção de seu ser.
 
    Se pensarmos que a educação é um processo no qual indivíduos atingem as capacidades para desenvolverem-se individualmente e que a compreensão da realidade é um processo contínuo de aprendizagem que se inicia através do jogo e do brincar, este pode ser um meio privilegiado para o desenvolvimento na infância.

   Por se sentir acolhida e compreendida no contexto terapêutico, 
a criança passa a comunicar através do lúdico suas dificuldades emocionais, 
apresentando melhora significativa em casa ou na escola. 




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